In the vast world of visual arts, there is a unique project entitled “renaissance”. Under the visionary lens of visual artist Nuno Horta, this project seeks to transcend conventional boundaries, delving deeply into the essence of the human Soul. Inspired by purity, light and depth of the Self, each portrait is a celebration of the intangible beauty that resides within us...
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Depois do ensaio Reboot, o primeiro em que a intervenção tecnológica na fotografia é assumida e exuberante, Nuno Horta retoma as suas séries de retrato ficcionado do corpo e do rosto, agora com Digitalia. Digitalia convoca-nos de novo para o universo Sci-Fi, com exclusividade para a face feminina. A abordagem estética e conceptual deste novo trabalho transporta-nos para a sofisticação das cinematografias fantásticas de Blade Runner, Tron, Minority Report, Matrix, Dune, no caso deste último até de forma temporalmente oportuna. As personagens encarnadas em Digitalia parecem retiradas destes mundos imaginários: andróides de um metaverso existente algures e ao qual somos transportados. São humanas ou robóticas? Realidade ou ficção? A interrogação é pertinente. E a resposta pode estar a anos-luz, num universo paralelo, ou quiçá à nossa frente. Nuno Horta é um artista visual pela fotografia e mais uma vez desafia-se (e desafia-nos) a explorar as correntes estéticas e as plasticidades atuais. Nesta criação, com ambiências cibernéticas e entornos futuristas que, no mundo cada vez mais digital, propõem também novas fronteiras para a arte.
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